quarta-feira, 4 de maio de 2011

DEVASTAÇÃO BRUTAL NA AMAZÖNIA

Brincadeira essa nova proposta para o Código Florestal Brasileiro. Gente, eu nunca pensei que chegássemos a tanto. Segundo a OAB, o novo projeto cria em termos de proteção de reservas legais, três faixas: a primeira diz que 80% da vegetação deve ser objeto de reserva quando se tratar da AMAZÔNIA-FLORESTA - 35% quando se tratar de AMAZÔNIA-CERRADO e 20% quando se tratar de AMAZÔNIA-CAMPOS NATURAIS. A região sul do Pará, que vai de Marabá, parte do Planalto de Santarém, até a fronteira de Tocantins e Mato Grosso, agora será uma região concretizada como CERRADO e, como tal, somente 30% serão preservados como reservas.

Bem, primeiro vamos atentar para a classificação que está em destaque aqui. De onde tiraram isso(pergunta), já que uma das características a serem levadas em consideração na hora de criarem uma região é a vegetação.

AMAZÔNIA-FLORESTA, AMAZÔNIA CAMPOS NATURAIS, AMAZÔNIA CERRADO...brincadeira!!!!!!

Só nos resta saber se dividiram esse bolo em fatias iguais.
TEM ALGUÉM AÍÍÍÍ

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

MAIS UMA TENTATIVA

Este mês será realizado em Nagoya (Japão) o encontro que vai reunir as nações megadiversas, ou seja, 17 países que abrigam a maioria das espécies da Terra e juntos possuem cerca de 70% de toda a biodiversidade do Planeta, incluindo o nosso Brasil e as principais potências econômicas mundiais e outros 100 países. Te peguei. Você não sabia! Não se culpe, afinal, estamos finalizando o ano onde todas as notícias e manchetes era para um assunto de suma importância para a humanidade, a Copa do Mundo; e vamos combinar...futebol é futebol.
Este encontro tem como objetivo tentar encontrar soluções que possam surtir efeito rápido ou pelo menos de médio prazo, a fim de evitar novos colapsos ambientais em nosso Planeta. Essas Nações irão debater a perda da biodiversidade, prejuízo que afeta não só os animais e plantas, mas interfere de maneira direta e crucial na qualidade e na própria manutenção da vida do homem e no equilíbrio como um todo.
Só para termos uma noção do que estamos falando, segundo o PNUMA, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, as perdas econômicas decorrentes do processo de redução de espécies alcançaram uma cifra anual de U$2 e U$4,5 trilhões.
A biodiversidade é a totalidade das espécies de seres vivos de uma determinada região ou tempo. Ela abrange animais, vegetais, fungos, microorganismos e é resposável pela evolução e conservação da vida em todos os lugares. Manter a biodiversidade depende do equilíbrio e estabilidade de ecossistemas onde o uso e aproveitamento deve ser feito de maneira sustentável.
Assim como você, eu também me pergunto sobre os resultado dos outros encontros que tivemos por aí afora: Tbilise, Eco 92 (Brasil), Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas(Copenhague), Protocolo de Quioto(Japão). Nada paupável. Ainda estamos crescendo a passos largos em desmatamento, poluição, e em tudo que degrada o meio. Mas o que mais me incomoda é que este é um resultado também da falta de Educação que conscientiza o ser humano de que ele é mais que um produto, um fantoche de uma sociedade consumista. Podemos fazer a nossa parte e tentar reverter o é que quase irreversível...mas podemos tentar!
TEM ALGUÉM AÍÍÍÍÍÍÍ!!!!!

domingo, 1 de agosto de 2010

A casa da "velha golosa"

Ceuci era uma velha gulosa, feiticeira a quem a fome não dava trégua.

Um dia o índio Anambé em suas pescarias a enfrentou e acabou sendo pego por ela. Chegando em casa Ceuci deixou sua “pesca” e foi armar o moquém, para assar o moço, enquanto isso a cunha filha da feiticeira salva o pobre índio e ele foge. Ceuci saiu em sua perseguição, mas o esperto rapaz consegue com a ajuda dos seus amigos animais, fugir e voltar para casa depois de muitos anos encontrando o “colo” da sua mãe.
Querida, a "velha golosa" é gulosa. E sua fome insaciável me remete aos tempos atuais onde a palavra de ordem é o consumismo. Onde essa fome desenfreada de "ter" sucumbe o "ser".
Para muitos o "progresso" chega quando derrubamos o verde e levantamos o concreto e é nesta visão distorcida de valores que eu ouvi que a casa onde se tem a presença do verde das plantas de um jardim regado com muito carinho faz lembrar a casa da "velha golosa".
Será??!!!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

SE LIGA MANAUS

Aproveitamento das Águas de Chuva.

O desenvolvimento sustentável consiste em utilizar recursos naturais de maneira inteligente e responsável, encontrando um equilíbrio entre as exigências sociais, materiais e ambientais, a fim de alcançar uma qualidade de vida melhor para todos. O desenvolvimento sustentável significa reciclar, evitar o desperdício, utilizar as fontes de energia renováveis, reduzir ao mínimo a poluição. Significa ainda pensar no bem comum e não apenas no benefício pessoal e refletir a respeito das conseqüências das decisões tomadas hoje sobre as gerações que virão a seguir.
A água é uma das substâncias mais simples, porém a mais importante de todos os compostos. Graças a suas propriedades a vida foi capaz de surgir e se desenvolver em nosso Planeta.

A gestão neoliberal da água, acordada por governos, empresas transnacionais e instituições financeiras estão conduzindo a privatização e desnacionalização dos recursos hídricos. Sem resolver os problemas de acesso à água, essa política exclui os grupos mais vulneráveis. Equacionar essas questões não é uma responsabilidade exclusiva do Poder Público, mas do conjunto da sociedade.
Parece-nos claro que a água a ser utilizada para as atividades nobres deve ser fornecida pelas empresas de abastecimento, mas a água a ser utilizada em atividades menos nobres pode ser obtida através de mecanismos que permitam o seu reuso.

Existe muita água no planeta, sendo que 97,5% dessa água é salgada e está nos oceanos, 2,5% é doce sendo que deles, 2% estão nas geleiras, e apenas 0,5% está disponível nos corpos d'água da superfície, isto é, rios, lagos e igarapés, sendo que a maior parte, ou seja, 95%, está no subsolo.
Ao observarmos a disposição destas águas no Planeta, podemos verificar que ela está “mal distribuída”, deixando de atender boa parte da população. Há partes da Terra realmente com falta crônica desse precioso líquido. O Brasil está muito bem neste aspecto, pois tem cerca de 12% de toda água doce existente na Terra, Porém 30% restantes distribuem-se desigualmente pelo País, para atender a 93% da população.

Então o que acontece? Não podemos concordar que falte água para consumo humano em nosso País. A água precisa ser tratada como bem econômico que é. Essencial à vida, à saúde, à economia e por todos os setores da sociedade.
Nesse contexto, torna-se imprescindível o uso racional da água. O destino da água em casa no Brasil, cerca de 200 litros diários, é: 27% consumo (cozinhar, beber água), 25% higiene (banho, escovar os dentes), 12% lavagem de roupa; 3% outros (lavagem de carro) e finalmente 33% descarga de banheiro, o que mostra que, tanto nas cidades como nas indústrias se existirem duas redes de água, reusando "água cinzenta" (que são as águas resultantes de lavagens e banho) para descarga de latrinas, pode-se economizar 1/3 de toda água.

Embora o CONAMA só determine a limpeza da água para descarte, começam a surgir em todo país legislações específicas que obrigam a reciclagem e reutilização de efluentes, pois além de garantir a preservação ambiental, o reuso da água da chuva proporciona uma significativa economia.
A Resolução 273 do CONAMA estabelece regras para o descarte, mesmo assim, não é incomum observar o desperdício de água e descarte inadequado por falta de fiscalização.
Em alguns estados do Brasil já vigora projetos de lei que criam sistemas de reuso da água de chuva, com objetivos de reduzir o consumo de água da rede pública e o alto custo de fornecimento da mesma; evitar a utilização de água potável onde esta não é necessária; despertar o sentido ecológico e financeiro com finalidade de não desperdiçar o mais importante recurso natural do planeta; ajudar a conter as enchentes, represando parte da água que teria de ser drenada para galerias e rios; encorajar a conservação de água, a auto-suficiência e uma postura ativa perante os problemas dos municípios.

As águas de chuva são encaradas pela legislação brasileira hoje como esgoto, pois ela usualmente vai dos telhados, e dos pisos para as bocas de lobo aonde, como "solvente universal", vai carreando todo tipo de impurezas, dissolvidas, suspensas, ou simplesmente arrastadas mecanicamente, para um córrego que vai acabar dando num rio que por sua vez vai acabar suprindo uma captação para Tratamento de Água Potável. Claro que essa água sofreu um processo natural de diluição e autodepuração, ao longo de seu percurso hídrico, nem sempre suficiente para realmente depurá-la. Uma pesquisa da Universidade da Malásia deixou claro que após o início da chuva, somente as primeiras águas carreiam ácidos, microorganismos, e outros poluentes atmosféricos, sendo que normalmente pouco tempo após a mesma já adquire características de água destilada, que pode ser coletada em reservatórios fechados.Para uso humano, inclusive para como água potável, deve sofrer evidentemente filtração e cloração, o que pode ser feito com equipamento barato e simplíssimo, tipo Clorador Embrapa ou Clorador tipo Venturi automático. Em resumo, a água de chuva sofre uma destilação natural muito eficiente e gratuita. Esta utilização é especialmente indicada para o ambiente rural, chácaras, condomínios e indústrias.

O maior desafio para o reaproveitamento de águas pluviais é projetar sistemas que sejam econômicos e seguros em qualquer época do ano. É inviável construir reservatórios com capacidade suficiente para que o sistema continue operacional na época da seca e essa descontinuidade poderá propiciar manuteção. Segundo a norma, a água de chuva deve ser captada apenas de coberturas ou de áreas sem circulação de veículos, pessoas ou animais e nunca de pavimentos térreos ou piso de estacionamentos, devido aos agentes contaminantes presentes nesses locais. O processo de armazenagem requer cuidados especiais como a presença de luz solar e o descarte da água de escoamento inicial. Entre outros parâmetros adotados na execução dos reservatórios, é necessário minimizar o turbilhonamento a fim de dificultar a ressuspensão dos sólidos e o arraste de materiais flutuantes. Depois de receber e coletar a chuva que cai em uma casa para utilizá-la é um conceito simples. A água de chuva a ser coletada é independente de qualquer sistema centralizado. Coletar a água de chuva é promover a auto suficiência, contribuir com o incentivo e uma maior valorização por este precioso e essencial recurso. Coletar água da chuva não significa apenas a conservação dos recursos hídricos, significa também conservação de energia, já que o montante de energia necessário para operar um sistema de água centralizado construído para tratar e bombear água através de uma vasta rede, não é utilizado um tratamento, as águas pluviais poderão ser aproveitadas para irrigação de solos, lavagem de veículos, fontes de água, reabastecimento de bacias sanitárias e para limpeza de pisos.

Uma vantagem considerável da água de chuva sobre outras fontes de água é que a água da chuva é uma das fontes mais puras de água disponível. De fato, a qualidade da água da chuva é um grande incentivo para pessoas que escolherem a chuva como sua fonte primária de água. A qualidade da água da chuva geralmente excede a qualidade das águas subterrâneas ou superficiais. Por ela não entrar em contato com o solo que pode ser fonte de diversos poluentes que freqüentemente são despejados nas águas superficiais podendo contaminar o lençol freático.
No entanto, a qualidade da água de chuva pode ser influenciada pelo local onde ela cai, pois emissões atmosféricas industriais localizadas podem afetar sua pureza.
A água que cai do céu ainda não foi privatizada e a tendência é de que as pessoas captem esta água para utilização própria.
O Estado do Amazonas tem em média 2.500 milímetros anuais de precipitação pluviométrica, com o aumento desse índice entre os meses de março e maio. Nos meses de seca, costuma chover 50 milímetros. É a maior Floresta Pluvial do mundo.
Os “ribeirinhos” do Amazonas, apesar de morarem a beira dos rios e igarapés (daí vem o nome “ribeirinhos”) que compõem a maior bacia hidrográfica do mundo, sofrem com a falta de água potável, apropriada para a higiene pessoal e para o consumo.Coletar água de chuva é cultural neste Estado, pois é considerada pelos amazonenses uma “água boa”, mas que fácil apodrece. Este apodrecimento ocorre por que a água é coletada de maneira rudimentar, trazendo para os recipientes, restos de folhas, fezes de pássaros e insetos mortos.
Os agentes de saúde recomendam dissolver hipoclorito de sódio na água das caixas para evitar doenças de veiculação hídrica bastante comum, pois os moradores bebem a água dos mesmos rios que usam como canal de esgoto.Mas, a utilização da água de chuva, não se faz necessário somente no interior.
Mas, a utilização da água de chuva, não se faz necessário somente no interior.
O uso da água de chuva para fins não potáveis deve ser utilizada urgentemente na capital amazonense.
Uma aproximação entre o governo estadual e prefeitura pode melhorar a gestão local das águas e estimular a adoção de novas técnicas de construção em edificações públicas ou privadas. A diminuição da água disponível, nos próximos anos, vai exigir que condomínios, shopping centers e outros, adotem novos sistemas para otimizar o seu uso. Não se pode mais ignorar a im portância do reuso da água na construção civil. O debate em torno das edificações verdes vem crescendo em várias partes do mundo. O Estado poderia começar a dar o exemplo em suas obras, como no caso de conjuntos habitacionais e outros estabelecimentos. A verticalização de nossa capital cresce a passos largos e precisamos está atento a essas necessidades.
“Não podemos morrer de sede em frente ao mar”. A pluviometria do Estado do Amazonas tem um número bastante relevante, que não podemos ignorar e desperdiçar.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

PSYCHROLUTES MARCIDUS


Ele não tem motivos para rir.

POR QUÊ?

Há muito o homem ultrapassou os limites das características que o definiram como "homos-sapiens". Nossos instintos hoje, vão além; sobreviver não é mais é mais um desafio pário para com as demais espécies viventes neste planeta. Está no topo da cadeia alimentar nos deixa um legado de abuso de poder e destruição; somos a principal ameaça da nossa própria espécie.
Há muito também que sei que, por conta desta vaidade e arrogância, o homem é o único animal que mata por matar. Será que é por tudo isso que a espécie de peixe Psychrolutes marcidus vem sendo sistematicamente capturado? Pois nada justifica essa espécie está ameaçada de extinção já que sua carne não é apropriada para o consumo humano por ser altamente tóxica. Num mundo onde a beleza é fundamental esta espécie foje aos padrões por ser considerado pelos ambientalistas "feio e tristonho". Então, POR QUÊ?
TEM ALGÉM AIIII???!!!!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010